Opinião:
Eu adoro romances clássicos, não sei bem porque gosto tanto, mas uma delas é por imaginar os autores a escrever e pensar que foi escrito a tanto tempo. Neste caso em particular é um livro tão romântico que muitas vezes dei por mim a pensar como seria Jane Austen e fiquei com imensa vontade de a conhecer. Confesso que mesmo assim sempre que começo a ler um destes romances (ainda li poucos) fico sempre com muito receio de não vir a gostar. Mas logo que comecei soube logo que iria gostar.
No geral adorei o livro, é muito bom e acho que este é um daqueles livros que representa exactamente aquilo que o título transmite: orgulho e preconceito. Adorei a escrita da autora, que linda! A sério! Foi imediatamente transportada para a história. Eu pensei que a história poderia ser muito descritiva, mas muito pelo contrário, a autora mantêm-se no que é importante e não se perde em divagações. Gostei especialmente da forma como a autora descreve a sociedade da época e transmite os valores que eram importantes.
No que diz respeito aos personagens, fiquei encantada como já devem imaginas com Mr. Darcy e Elizabeth, mesmo assim adorei o facto da autora ter dado enfase também aos personagens secundários como é o caso das irmãs de Elizabeth, dos seus pais, da sua amiga Caroline e do Senhor Collins.
Adorei o pai de Elizabeth, Mr. Bennet, achei-o bastante carinhoso com as filhas e muito divertido. Várias vezes ri-me às custas dele. A mulher deste foi a personagem mais vergonhosa e irritante que tive oportunidade de conhecer! Pobre Jane e Elizabeth. Os mais odiosos foram sem dúvida Whickam e as irmãs Bingley, criaturas extremamente preconceituosas e falsas!
A parte do livro que mais gostei foi sem sombra de dúvida quando Darcy se declara a Elizabeth! Fiquei tão surpreendida!!! Não estava nada à espera. O meu coração parou por momentos quando ele lhe disse:
“Em vão tenho lutado comigo mesmo : nada consegui. Os meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente.”
Perfeito. ADOREI!!!
7 – Amei!
Sinopse
“Orgulho e Preconceito” é, sem dúvida, uma das obras em que melhor se pode descobrir a personalidade literária de Jane Austen.
Com o fino poder de observação que lhe era peculiar, a autora dá-nos um retrato impressionante do que era o mundo da pequena burguesia inglesa do seu tempo:um mundo dominado pela mesquinhez do interesse, pelo orgulho e preconceitos de classe.
Esses “orgulho” e “preconceito” que, no romance, acabam por ceder o passo a outras razões com bem mais fundadas raízes no coração humano.
Uma obra intemporal.
Olá Sandra
Este é um livro que quero ler ainda este ano. Vi o filme e fiquei completamente rendida ao Mr. Darcy. Se gostei dele no filme, no livro deve ser ainda melhor.
Penso que podes gostar de ver o filme “A Juventude de Jane”. É um filme muito bonito que retracta a vida da Jane Austen! Não esperes é um fim cor-de-rosa! Beijinhos
Olá Silvana…eu também adorei o filme mas atenção que tem várias diferenças em relação ao livro! Eu já tenho esse filme para ver 🙂 bjinhos e boas leituras
Eu não gostei muito da Jane Austen. Li o Sensibilidade e Bom Senso e não fiquei rendida. Esperava mais além da crítica austera que ela faz à sociedade mas ainda tenho o Orgulho e Preconceito para ler e parece que me vou apaixonar pelo Mr.Darcy como teu. Normalmente, temos gostos literários parecidos 😀
Eu tenho mais alguns livros dela para ler cá em casa, vamos ver o que vou achar dos outros! Espero que gostes deste!
É um dos meus clássicos favoritos 🙂
Adorei ler este livro 🙂
Orgulho e Preconceito segue sendo meu romance preferido faz mais de 10 anos. Amo a escrita da Jane Austen, ela consegue nos transportar com leveza para o século XIX. O livro para além do romance aborda de uma forma espetacular os conflitos e o modo como a sociedade inglesa da era vitoriana se portava. Também fui surpreendida com a declaração de Mr Darcy para a Lizzie, no entanto vi como uma humilhação a forma como ele diz que a ama neste momento, não que tenha feito de propósito, mas mostrando sua visão de mundo e do amor. E a Lizzie me encanta, ela não de deixa levar em nenhum momento porque quem ele é e o que ele tem. Ela entende o amor de uma forma diferente da dele, e sem forçar ela o faz entender o amor como uma doação, não de forma egoísta (como vemos quando ele ajuda sua família). Na primeira declaração ele afirma a amar apesar do seu bom senso e percebemos esta mudança na declaração final que é apaixonante quando ele afirma a amar ardentemente. É um livro maravilhoso e um romance atemporal.
Concordo plenamente consigo 🙂