A minha opinião:
Depois de ter lido umas opiniões realmente curiosas sobre este livro e depois de me ser aconselhado por algumas companheiras literárias não esperei mais para o ler. Esperava muito deste livro e talvez tenha sido este o meu maior erro. Quando li a sinopse fiquei realmente entusiasmada e esperava que este fosse daqueles livros sobre guerra e um amor mais forte que venceria tudo por amor. Sobre um homem e uma mulher fortes e destemidos unidos por uma paixão avassaladora. (Antes de continuarem a ler esta opinião aviso que irá haver SPOILERS, MUITOS SPOILERS! Por isso se quiserem continuar a ler estão por vossa conta e risco).
Mas não. O que eu encontrei foi uma “criança” de mais ou menos 16 anos que andava às cavalitas do irmão a matar soldados gigantes e fortes para vingar a morte dos pais. Imaginem a minha surpresa! Duas crianças, uma em cima da outra a matar SOLDADOS GRANDE E FORTES!!!! Depois claro que como num sonho Conn das Cem Batalhas decide ir vingar os seus amigos e por sorte
(imaginem só a sorte que o gajo teve que ter) eles estavam a dormir e o querido (ou não) Conn descobriu a farsa toda. Matou o irmão e levou a rapariga com ele.
Não sei porque ele engraçou-se com a jovem magricela e decidiu torná-la sua filha adoptiva. Sim…leram bem…sua FILHA ADOPTIVA (é nesta parte que eu fico tipo “tão a gozar comigo?”). Como seria de esperar a jovem cresce e começa a aparecer-lhe seios (que surpresa!). Uma noite durante uma festa de mascaras ele sem querer dá-lhe um beijo e quase que a desflorava ali mesmo mas são interrompidos. Ele fica a pensar na mulher que beijou sem saber que foi ela. Vai embora é capturado mais depois por magia aparece.
A filha adoptiva afinal já é uma mulher e ele recusa a aceitar que sente atracção por ela. OK. TUDO BEM. Mas este gajo irritou-me e não foi brincadeira. Depois acontece mais cenas…enfim…a gaja vira-se contra ele porque ele não quer ficar com ela, etc. Depois o gajo captura-a novamente, VIOLÁ-A. Sim, o gajo viola-a! E ninguém que me diga que agarrar na gaja e tirar-lhe a virgindade a força não é violá-la mesmo a gaja estando feita estátua no chão. EU PERCEBO o que é que a autora quis fazer ali…ela quis mostrar que o gajo era louco por ela e não conseguia resistir mais e para castigá-la fez-lhe isso. Mas a cena está tão mal escrita que até me dá arrepios. ODIEI. Achei pavoroso e de mau gosto. Até eu consigo reescrever toda a cena e dar-lhe um ar selvagem e romântico.
O livro NÃO é romântico. É uma selvajaria do início ao fim. O gajo é super arrogante, fraco e mau. Gelina até que não é má. É uma gaja de armas e matou um monte de fulanos nojentos…mas pelo amor da santa! E mais! Morre um amigo deles e ele culpa-a no próprio dia do casamento sem sequer lhe darem o beneficio da dúvida! O gajo para castigá-la novamente mete-a numa casa que está rodeada por um lago e ela não sabe nadar. Fica ali a mercê de quem aparecer para matá-la, torturá-la, violá-la, etc, etc, etc. Depois o gajo chega e ela fica rendida novamente? POUPEM-ME. Vou repetir: POUPEM-ME!
Fiquei desiludida com este livro e só lhe dei 2 estrelas no goodreads porque a personagem feminina não é má de todo. Tem também um personagem que eu gostei bastante e que dá vida ao livro que é Nimbus, um anão. O enredo também está bem construído assim como a história. Mas o casal romântico é terrível, dos piores que eu já li até hoje.
3 estrelas
Sinopse
Ele é Conn, das Cem Batalhas, o rei guerreiro que forjou uma nação numa terra de clãs isolados. Na qualidade de rei supremo da Irlanda, dirige o lendário Fianna, o seu grupo de guerreiros de elite. Mas o misterioso assassínio de vários dos melhores homens de Conn ameaça o trono. Conn parte sozinho em busca de um inimigo aparentemente invencível, sem saber que vai ter de enfrentar uma mulher de olhos verde-esmeralda e cabelos cor de labaredas…
Empunhando uma espada chamada Vingança, Gelina Ó Monaghan jura derrotar o homem que considera o responsável pela ruína da sua família. Nunca imaginou que ele pudesse vencê-la em combate… e ao mesmo tempo conquistar o seu coração. A sua paixão proibida transforma-se numa guerra travada com espadas e beijos, promessas e traições – e a rendição será apenas um início…
Esta crítica lembrou-me a que fiz do The Denmead Inheritance [montes de spoilers e imagens ao lado LOOOL]
Este é considerado o pior livro dela. Eu gostei, mas é daqueles livros que divide o público
Catarina ou se gosta ou não. Eu no inicio estava a gostar mas depois achei mesmo terrível…
ahah Sandra, isto é o comentário de alguém que sofreu para terminar este livro mulher!!
E porque não o deixaste de ler???
Porquê este sofrimento até ao fim?
Duas estrelas???
Parece-me que uma já era muito 😀
Abraço
Ps – o Goodreads devia ter estrelas negativas 🙂 assim podias dar “-2”
ahahhahah amiga eu prometi a mim própria que lia todos os livros até ao final.
E no inicio estava a gostar e estava sempre a espera que houvesse uma reviravolta e eu começasse a gostar imenso 🙂
Achei a opinião muito perjorativa e com uma linguagem de mau gosto. Nota-se logo quando é que uma editora é ou não parceira de um blog.
Mas pronto, não devia ter lido os spoilers. Nunca imaginei que estivesse tanta informação sobre o livro na opinião. De qualquer forma pretendo ler para formar uma opinião pessoal.
Olá Paula, opiniões podem de facto ser prejurativas, visto que são opiniões e, como tal, é pessoal. Como se pode ver no início do texto, foi um livro no qual tinha bastantes expectativas, e como dei dinheiro por ele esperava algo bom. Não foi parceria, sim. Mas dei dinheiro por um livro, o que acresce em algum peso. Dei do meu dinheiro, esperava algo bom. Não aconteceu. Não será a primeira vez que vou ler um livro e não gostar.
Como disse, o livro tem bastantes opinião favoráveis e a Paula pode muito bem vir a gostar. Não me encantou e achei certas partes “x”. Talvez seja pelo facto de ler bastantes livros com esta vertente romântica/histórica e alguns começam a ficar batidos e começamos a ver coisas que não funcionam bem.
O problema para mim não foi a opinião não ser positiva. Costumo visitar o seu blog e é a primeira vez que a vejo usar uma linguagem tão pouco simpática com relação a um livro e seus personagens. Mas pronto pelo menos deu para ver que não gostou. Há blogs que comentam lviros de parcerias e aquilo fica tão politicamente correto que até parece que a pessoa gostou e na verdade não gostou. Mas pelo visto a ideia é promover os livros da editora parceira em vez de ser honesto…
Mas acho que é preciso alguma coerência. Se com uma editora parceira nos comportamos de uma determinada forma depois devíamos usar o mesmo tratamento para as outras, sob pena de não sermos credíveis depois.
Realmente nesse aspecto tem razão, obrigada pela chamada de atenção 🙂
Vou ter isso em conta.
Beijinhos